domingo, 24 de agosto de 2014

CULTURA - "Futuro."


De volta para o Futuro
Especialistas explicam por que os desenhos se tornaram tão populares na era digital.

Pedido de namoro? Uma aliança no WhatsApp. Reconciliação?  Um coração no Facebook. Indispensáveis para a comunicação desde a Idade da Pedra, os desenhos são o grande charme dos diálogos em aplicativos e redes sociais. Na era da pressa, melhor garantir dois corações na tela a arriscar “eu te amo” no ouvido.
- Se a gente está brigado, um no quarto e outro na sala, mando mensagem. Se ela responde co m a carinha vermelha saindo fumaça, melhor dar um tempo – brinca o estudante Filipe de Souza, de 29 anos, casado com a universitária Dayanna Andrade, de 26.
Segundo o professor da Faculdade de Comunicação Social da Uerj, Vinícius Andrade Pereira, os diálogos por aplicativos  atraem por serem rápidos como os falados. E os símbolos caem como uma luva na era do “tempo real”.
- Quando você uma pessoa, o jeito de se vestir, o brilho dos olhos, as expressões faciais, tudo ajuda a compreender o que ela diz. A conversa presencial é a mais completa, por isso, certos assuntos só se resolvem  pessoalmente. No WhatsApp, carinhas rindo ou chorando são recursos que tentam se aproximar dessas expressões.
Que digam os estudantes Thayanne Cruz, de 19 anos, e Mat Gomes, de 17.  Enquanto ela conversa pelo facebook com a vizinha, que chega a pedir pqra que abra o portão pela rede social, ele já fez até pedido de namoro pelo telefone celular:
- Ela é de são Paulo, namoramos pela internet. Em casa, também fico direto, As pessoas nem me chamam mais, è tudo pelo WhatsApp. Até que os Wi-fi os separe./
Fonte: extra.globo.com – Domingo – 17/08/14 – Cidade.

[Comentário ENZO]
O tempo passo, o futuro está aí e ainda nos associamos a costumes da pré-história. Será que eles já eram tão inteligentes? Ou nós que regredimos?
Os homens da pré-história eram muito inteligentes em conseguir tantas coisas com poucos ou quase nenhum recurso. E nós, hoje, temos a sabedoria de avançar e recuar quando precisa.

ÉTICA E CIDADANIA - "Moradores do Alemão dançam no Theatro Municipal."

Moradores do Alemão vão estudar dança no Theatro Municipal

Luís Fernando Daniel queria aprender a surfar. Larissa de Oliveira Arantes, fazer uma atividade física. Ele sempre ouviu que balé era coisa de menina. Nascidos numa favela do Rio, os dois sempre conviveram com o preconceito. Seus caminhos, porém, se cruzaram em cima do palco. Hoje, Luís, aos 13 anos, e Larissa, aos 10, são os primeiros alunos do projeto social Vidançar, do Espaço Vidarte, a entrar para a Escola Estadual de Dança Maria Olenewa, do Theatro Municipal do Rio.
— Os dois já se tornaram uma referência para todos os outros alunos do projeto. Eles se inspiram e veem que também podem conseguir. As pessoas acabam colocando na cabeça dessas crianças que elas não podem, mas ficamos sempre em cima, passando segurança — explica a professora Michelle Marques.
O projeto Vidançar funciona desde 2009 no Complexo do Alemão, onde as crianças moram. Há pouco mais de um ano, o menino procurou o local para começar as aulas de surfe. E foi com a abertura de um espacato (quando o bailarino abre as pernas em sentidos opostos) que foi pescado para o grupo de balé.
— Sinto que caí aqui de paraquedas. Nunca tinha pensado em fazer balé, mas me apaixonei pela dança — contou Luís, que, desde março, pratica diariamente.
O professor da escola, Victor Ciattei, participou da seleção e elogiou a garra do rapaz:
— Ele está progredindo porque tem vontade.
Larissa foi revelada pela ponta do pé. Logo nas primeiras aulas, a professora Michelle notou que a perfeição da sua ponta poderia ir longe. De lá pra cá, em apenas um ano de preparação, ela já foi uma das escolhidas para o mais cobiçado curso de dança do Rio.
— Já tinha ouvido falar, mas nunca tive contato com o balé. Hoje tenho certeza de que quero ser bailarina — afirma Larissa.
Fonte: Site extra.globo.com – dia 24/08/14 06:20 hs

[Comentário ENZO]
Movimentos sociais de inclusão, são na minha opinião, muito importantes para tirar crianças do caminho errado, e uma esperança de um futuro melhor.  Crianças que não teriam a chance de praticar diversas atividades, se tornam excelentes profissionais.

POLÍTICA - "Conheça os candidatos."

Acordei - Eleições 2014: aplicativo traz informações sobre candidatos

Ferramenta mostra perfil completo dos concorrentes e compila dados divulgados pelo TSE

Agora não tem desculpa, quem quiser se informar sobre os candidatos às eleições de 2014 já tem a ferramenta na palma da mão!
O aplicativo Acordei - Eleições 2014, traz o perfil completo dos concorrentes para as vagas de deputado federal, deputado estadual, senador, governadores e candidatos à presidência.
Entre os dados disponíveis para pesquisa estão os seguintes: bens declarados, número do candidato, nível de instrução, ocupação, certidões e valores gastos para a campanha.
FONTE: Site Kzuka - Politizado20/08/2014 | 14h53.

[Comentário ENZO]
As eleições estão chegando e é importante saber tudo sobre os candidatos. Votar bam é um passo para termos um futuro melhor.
Não vamos perder a esperança e fazer parte da solução!

CIÊNCIAS - "Estrela Zumbi."

As Estrelas Zumbi, também chamadas de Supernovas de Tipo LA, são áreas do universo que absorvem matéria de estrelas próximas mesmo depois de terem “morrido” a partir de explosões. De acordo com os astrônomos, a estrela zumbi está relacionada a uma força chamada de energia negra, que é responsável pela aceleração e a expansão do universo.

As supernovas do tipo zumbi têm uma claridade extremamente brilhante, que chega a ter a força de 1
bilhão de vezes a luz do Sol. Quando as estrelas zumbis explodem elas sugam um valor de massa superior ao que tinha antes de explodir.

Segundo o físico Andy Howell, da
Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, imagens de uma estrela zumbi foram captadas no espaço pelo telescópio Hubble. Esta estrela está localizada a 110 milhões de anos-luz da Terra.

Os cientistas afirmam que a estrela zumbi fotografada pode ser uma supernova que sugou uma grande porção de uma estrela anã. As pesquisas sobre esse tipo de estrela zumbi já foram publicadas no site da NASA, a Agência Espacial norte-americana.

As equipes de pesquisadores esperam tirar novas
fotos pelo telescópio Hubble para confirmar se a estrela anã foi mesmo consumida pela supernova. É importante ressaltar que as supernovas são corpos celestes com brilho extremo e intenso que surgem a partir de explosões de outras estrelas.
Fonte: Site Curiosidades - Publicado em 13/08/2014 | Autor: Juliana Miranda

[Comentário ENZO]
Essas magnitudes podem um dia nos matar, mas até lá, podemos estudá-las e aprender a nos defender.  Essas estrelas  vão ajudar a aprimorar as nossas tecnologias. Temos ainda muito o que aprender sobre o universo.

SAÚDE E BEM ESTAR - "A nova velha praia o Rio."


Praia da Bica, na Ilha do Governador, volta a figurar entre as próprias para o banho após dez anos

O carioca, especialmente o insulano, pode estar perto de recuperar um histórico ponto de lazer: a Praia da Bica, na Ilha do Governador. Depois de 10 anos, a área ganhou o status de balneável no trecho em frente à Rua Henrique Lacombe, de acordo com boletim do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) divulgado no dia 15 de julho. Antes dominada por lixo e línguas negras, o cenário do local já atrai esportistas, banhistas e animais aquáticos.
O instrutor de stand up paddle Marcos dos Santos Teixeira, de 48 anos, garante que agora é fácil encontrar peixes e cavalos marinhos nas águas claras da Praia da Bica. Morador do bairro desde criança, mas afastado do balneário há quase 20 anos, ele retornou em fevereiro deste ano e resolveu ajudar numa escolinha do esporte montada ali mesmo.
— Acho que nós estamos ajudando a quebrar o estigma da praia, tida como suja e imprópria. As pessoas passam, veem que estamos aqui e voltam. Hoje, já tem futevôlei, gente correndo na areia e quiosques funcionando. Nossa área de lazer voltou — afirmou Marcos.

Moradores reticentes
Um dos exemplos é o funcionário público Daniel Gallo, de 33 anos, que só retornou por causa das aulas de stand up paddle. Frequentando a escola há menos de um mês, Daniel confessou que tinha receio de pisar na praia. Agora, confiante, ele traça uma meta: ir até seu trabalho, na Ilha do Fundão, remando em pé em cima da prancha de surfe.
— A qualidade melhorou bastante. Vou até trabalhar saindo daqui — disse Daniel.
Apesar da aparente mudança, antigos frequentadores da praia ainda preferem esperar mais um pouco para colocar a Bica dentro dos seus roteiros de área de lazer. A maior reclamação é a sujeira encontrada na areia — em menor quantidade se for comparada com imagens da década de 90, por exemplo.
— Não traria meu filho para tomar banho aqui. Ainda tenho medo. Mas talvez eu volte, sim — ponderou Eliane Alves da Silva, de 33 anos.
As melhorias na praia são resultado do Projeto Sena Limpa, lançado em 2012 pelo governo do estado em parceria com a Prefeitura do Rio.

Boletins quinzenais de balneabilidade
Leonardo Daemon, gerente de qualidade do Inea, explica que o banhista deve ficar atento aos comunicados do órgão sobre a balneabilidade das praias do Rio. Os boletins são divulgados a cada 15 dias e a classificação pode mudar.
— Apesar da transparência da água é preciso ficar de olhos nas nossas avaliações. Depois de chuvas, por exemplo, as praias, geralmente, ficam impróprias. Mas não vamos negar o avanço da Praia da Bica — comentou.
A areia da Praia da Bica também voltou a ser recomendada. Com a eliminação de oito línguas negras, o trecho em frente à Rua Henrique Lacombe está próprio desde maio, segundo a secretaria municipal de Meio Ambiente.
Até dezembro deste ano, a tendência é de que a área melhore ainda mais. Até lá, as obras de recuperação para eliminar os despejo de esgoto in natura na praia serão finalizadas. Foram investidos cerca de R$ 26 milhões nas intervenções. O projeto também é realizado pela Cedae, Rio Águas e Comlurb.

Memória: ‘Point’ até meados dos anos 90
Localizada no Jardim Guanabara, a Praia da Bica era ponto de encontro dos moradores da Ilha e de regiões vizinhas, como a Baixada Fluminense, até meados da década de 90. Sua decadência veio junto com o aumento da poluição da água e da areia.
Em 1998, um levantamento da Secretaria de Meio Ambiente apontou que, em 100 ml de água coletada, existiam mais de 216 mil coliformes, número 200 vezes maior do que o recomendado. Hoje, está em 500 coliformes para 100 ml.
Fonte: SITE extra.globo.com - 10/08/14 06:30 Atualizado em 10/08/14 18:24 – Por Igor Ricardo.

[Comentário ENZO]
Nós temos visto neste último ano, obras, por ruas de nosso bairro, que fazem parte de tão sonhada despoluição da Baía da Guanabara.
Essa nova melhoria na praia é um avanço para a beleza e qualidade da nossa Ilha e como carioca eu amo a praia.  Não só a praia da Bica, como todas as outras, banhadas pela baía, vão ficar mais lindas e trará uma qualidade de vida, pra quem freqüentar esses locais: Esporte, diversão, passeios e brincadeiras. Espero que todos tenham essa oportunidade de ver a nossa praia.

MUNDO - "Construção de prédios à prova de terremotos."

Como é que são construídos os prédios à prova de terremotos no Japão?
O Japão, que constantemente é atingido por terremotos, foi o precursor desse tipo de construção.

O sistema consiste em colocar molas no meio da fundação dos edifícios.

Assim, o prédio balança por igual durante os tremores.

É esta oscilação uniforme que impede o edifício de cair.

Nos Estados Unidos, a técnica é intercalar camadas de borracha natural e chapas de aço na construção.
SITE: Curiosidades - Publicado em 08/03/2010.

[Comentário Enzo]
É impressionante, o avanço tecnológico que vem acontecendo ao longo dos séculos.  Essas inovações, vem transformando o mundo, nesse caso, nos protegendo de um fenômeno da natureza.
Me fascina, a capacidade que o homem tem de entender o nosso planeta e inventar mega construções. Pena que em alguns casos possa prejudicá-los. Porém, essas inovações podem nos deixar um passo a frente nessa corrida de soluções para vivermos melhor. E tomara que continue assim.

EDUCAÇÃO - "Prêmio Nobel de Matemática 2014"

Brasileiro ganha prêmio internacional equivalente ao "Nobel" da matemática  


O matemático brasileiro Artur Ávila recebeu na tarde desta terça-feira (12) a Medalha Fields, um prêmio científico internacional tão importante quanto o  “Nobel”.
O pesquisador, que trabalha no Brasil no Impa (Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada)  e no CNRS (Centre National de la Recherche Scientifique), da França, foi o primeiro latino-americano a receber a medalha.
Em nota, os organizadores destacam que “concederam a Medalha Fields [para Ávila] por suas contribuições profundas à teoria dos sistemas dinâmicos”.
Prêmio
Criada em 1936 pelo cientista John Charles Fields, a medalha é concedida para autores com idade inferior a 40 anos que desenvolvem estudos na área da matemática. A medalha é dada a cada quatro anos juantamente com um prêmio equivalente a pouco mais de R$ 30 mil. 
Biografia
Nascido no Rio de Janeiro, Ávila vinha se destacando no cenário acadêmico há alguns anos. Antes desta horaria ele já havia vencido o prêmio Salem (2006), o prêmio da Sociedade Matemática Europeia (2008), Grand Prix Jacques Herbrand da Academia de Ciências da França (2009) e o prêmio Michael Brin (2011). 
Além dele, a Medalha Fields de 2014 também foi destinada ao canadense Manjul Bhargava, o austríaco Martin Hairer e à iraniana Maryam Mirzakhani.
SITE: R7 – Educação - 12/8/2014 às 18h57 (Atualizado em 12/8/2014 às 19h41)

[Comentário ENZO]
 A matemática está ligada ao nosso dia a dia, então por que não relacioná-la cada vez mais com a nossa realidade? Apesar de não ser um gênio, eu curto a matéria, me divirto com os desafios. Estou tentando escolher uma profissão que vá para esse lado.

TE CONTEI? - " ELA-Esclerose Lateral Amiotrófica"

Campanha arrecada pouco, mas divulga existência da Esclerose Lateral Amiotrófica
Helena Martins - Agência Brasil 22.08.2014 - 06h27 | Atualizado em 22.08.2014 - 08h24
Iniciada nos Estados Unidos, a campanha Ice Bucket Challenge (desafio do balde de gelo), feita para angariar recursos para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA), ganhou as redes sociais após famosos – incluindo Bill Gates e Mark Zuckerberg – aceitarem o desafio de tomar um banho de água e gelo e doar recursos para a campanha. Promovida pelo segundo ano seguido pela ALS Association, a iniciativa chegou ao Brasil por meio de parceria com associações locais que fazem parte da organização internacional.
Desde a última sexta-feira (15), a campanha tem mobilizado as redes sociais e conquistado o apoio de artistas. O Instituto Paulo Gontijo (IPG), a Associação Pró-Cura da ELA e a Associação Brasileira de Esclerose Lateral Amiotrófica (Abrela) são as principais entidades engajadas na iniciativa. Cada uma tem recebido doações por meio de uma conta específica e pretende direcionar os recursos para ações próprias. Até agora, contudo, o apoio dos famosos e os inúmeros vídeos, curtidas e compartilhamentos nas redes não resultaram em tantas doações.
Segundo a diretora do IPG, Sívia Tartorelli, até agora o instituto recebeu cerca de R$ 20 mil, recurso que deve ser destinado a projetos da entidade, como o manual interativo para pacientes e a disponibilização de computadores. Mas o número pode aumentar, pois o sistema de doações, que permite o uso de cartão de crédito ou boleto bancário, não faz o depósito imediatamente. Mesmo assim, a quantia deve ficar distante dos US$ 30 milhões arrecadados este ano nos Estados Unidos, onde a população costuma fazer doações para organizações sociais, e mesmo das expectativas locais.
O desempenho financeiro, contudo, não frustrou os organizadores. “Eu tenho uma expectativa excelente em relação ao recebimento financeiro. E pode ser muito mais. As pessoas têm que procurar saber para o que estão doando, se engajar no projeto, participar da iniciativa, além de doar financeiramente”, diz a diretora do IPG.
Sílvia também comemora a visibilidade que os banhos de água fria conferiram a um problema muito grave. Embora menos conhecida do grande público do que outras patologias, como Parkinson e Alzheimer, esse tipo de esclerose é uma das principais doenças neurodegenerativas. O portador sofre com a degeneração do sistema motor, que pode causar rapidamente a paralisação total de atividades como andar, falar e até respirar.
Segundo o Ministério da Saúde, a incidência da ELA na população varia de 0,6 a 2,6 pessoas a cada 100 mil habitantes. De acordo com a Portaria 496 do órgão, que define o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para tratamento da ELA, a idade é um dos fatores mais comuns para a ocorrência da doença, que atinge sobretudo pessoas com idade entre 55 e 75 anos.
A norma adverte que o processo degenerativo é muito rápido. Acredita-se que 80% dos neurônios motores já tenham sido perdidos quando aparece o primeiro sintoma. Por isso, a sobrevida média dos pacientes com Ela varia entre três e cinco anos, embora exceções existam, como o caso do cientista Stephen Hawking, que convive há mais de 50 anos com a doença.
Há dificuldade de obter informações exatas sobre a doença, cuja origem ainda não foi descoberta. Hoje, conforme o ministério, o tratamento é feito com o uso do medicamento riluzol, que é tomado por via oral a cada 12 horas. A medicação tem a capacidade de prolongar a sobrevida dos pacientes por três a quatro meses. Além disso, o tratamento interdisciplinar, envolvendo psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros profissionais, é fundamental na busca por qualidade de vida, segundo especialistas.
Até agora, não há expectativa sobre a descoberta da cura da ELA. “Nós não vamos ter avanço científico para a cura, mas podemos ter um medicamento para estabilizar a doença”, explica Sílvia Tartorelli.
O diretor científico do IPG e da Abrela, Miguel Mitne-Neto, esclarece que, para buscar a cura, é preciso entender a doença. Ele lembra que países como os Estados Unidos, a Inglaterra, Bélgica e França têm desenvolvido importantes pesquisas sobre o tema.
As pesquisas seguem frentes diversas, como a busca por ferramentas de diagnóstico mais efetivas e o uso de células-tronco para possibilitar o aumento do tempo de vida dos neurônios ainda presentes no paciente. Esse estudo vem sendo desenvolvido por grupo ligado a um hospital de Atlanta. Como está em fase clínica, ainda não é disponível para tratamentos. “Quanto antes você tem o diagnóstico, pode ter menos perdas e aumentar a qualidade de vida dos pacientes”, destaca.
No Brasil, há pesquisadores buscando elucidar as causas da doença. O Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco, da Universidade de São Paulo, trabalha com esclerose lateral amiotrófica por meio de algumas linhas de pesquisa. Uma delas, seguida por Mitne-Neto em seu doutorado, busca identificar as causas da forma hereditária da ELA, que representa 10% do total, e possíveis relações com a ausência de determinada proteína, o que pode gerar novos tratamentos e antecipar o diagnóstico, se confirmada a hipótese.
“O caso hereditário é importante porque a partir dele eu consigo achar o componente genético comum entre os doentes”, explica o pesquisador. “Se for possível isso, já é um grande avanço”, diz.
Editora: Graça Adjuto
·         Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0

[Comentário ENZO]
Essa campanha pode até TR começado como uma boa divulgação, para todos poderem conhecer a doença (ELA- Esclerose Lateral Amiotrófica), mas agora se tornar um desafio viral, perdeu seu propósito. Será que todas essas pessoas que estão desperdiçando água, estão fazendo a doação? De qualquer forma vale a pena ler a reportagem  para conhecer melhor a doença.