sexta-feira, 6 de setembro de 2013

MUNDO - "Guerra"

EUA não precisam de autorização da ONU para atacar a Síria, diz Obama
G1 06/09/2013 - 14h28
·         Internacional
Pedro Peduzzi*Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse hoje (6) que não depende de autorização da Organização das Nações Unidas (ONU) para um eventual ataque à Síria. Os Estados Unidos afirmam ter provas de que foram usadas armas químicas em ataques na Síria, cuja responsabilidade é atribuída ao governo do presidente sírio, Bashar Al Assad.
“Diante da paralisia do conselho das Nações Unidas na questão, uma resposta internacional é demandada, e não deve vir de decisão do Conselho de Segurança. Preferiria trabalhar por meio de canais multilaterais e ONU, mas acredito que a segurança mundial e dos EUA demandam [decisões por outros meios]”, disse o presidente norte-americano durante coletiva de imprensa em São Petersburgo, na Rússia, onde ocorre a cúpula do G20.
Obama informou que fará na próxima terça-feira (10) um pronunciamento aos cidadãos norte-americanos, a fim de buscar respaldo do Congresso a um eventual ataque à Síria. Perguntado sobre se o ataque pode ser feito sem a autorização do Congresso, ele disse que, entre os motivos da consulta, está o de fazer com que o Legislativo explique ao povo americano “que esta é a coisa certa” a fazer.
“Há várias decisões que tomo que são impopulares, mas é o que se há para fazer”, disse, ao reconhecer que ações desse tipo, envolvendo operações militares, são sempre impopulares. “Fui eleito para acabar com uma guerra, e não para começar outras. Mas tenho o dever da proteção, e há tempos difíceis se quisermos defender aquilo que acreditamos”, acrescentou.
Segundo ele, o uso de armas químicas é uma ameaça à segurança global, principalmente para países vizinhos como Turquia e Israel. "Há riscos de essas armas caírem nas mãos de terroristas", alertou. Apesar de não confirmar se fará ou não o ataque, Obama disse ter condições para uma intervenção “hoje, amanhã ou daqui a um mês”.O presidente norte-americano acrescentou que continuará a contatar líderes mundiais “para tomar as ações necessárias”, e pediu união contra o uso de armas químicas pelo regime de Assad.
Também da Rússia, a presidenta Dilma Rousseff havia informado, anteriormente, que o Brasil não reconhece qualquer ação militar na Síria sem que haja aprovação das Nações Unidas.
Segundo Obama, “a conferência foi unânime à ideia de que armas químicas foram usadas, e a maioria dos presentes está aceitando e concordando que o governo de Assad é o responsável pelo uso delas. Isso, claro, foi questionado por [Vladimir] Putin [presidente da Rússia, país contrário a qualquer ataque à Síria]”, disse Obama.
A conversa com o presidente russo foi “tranquila e construtiva”, segundo Obama, e não abrangeu a questão do asilo dado pela Rússia a Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviços para a Agência Nacional de Segurança norte-americana (NSA) e principal responsável pelas denúncias de espionagem pelo governo norte-americano.
“Temos uma relação muito direta [com Putin]. Discutimos a questão da Síria. Foi citado que em todos os pontos de interesse comum, teremos de trabalhar de forma conjunta”, disse o presidente dos EUA.
*Colaborou Danilo Macedo
 
Edição: Carolina Pimentel

[Comentário Enzo]
Por um lado o Obama está certo, mas a guerra não leva a nada. Mandar bombas não vai mudar, mas também não é correto deixar como está e de alguma forma, temos que tomar uma ação, principalmente com diálogo.

TE CONTEI - "Família"


A Família é o bem mais precioso que alguém pode possuir. Ter pai e mãe, para nos dar carinho, conselho, ou seja, ensinar tudo que devemos aprender. Ter irmão é bom para brincar, mas é ruim na hora da briga, mas é sempre bom para não ficar sozinho. Avós são maravilhosos, pois, fazem tudo que os netos querem e assim é minha Família.

ÉTICA E CIDADANIA - "Lixo"

01/09/13 09:00 hs


Lixo Zero: as justificativas mais comuns de quem foi pego sujando as ruas
Foto: Ilustração: Cruz
Mariana Filgueiras - O Globo


RIO - Eram quase 8h da segunda-feira passada e as ruas do Centro estavam apinhadas de pessoas chegando para trabalhar. Com elas, surgiram também as 58 equipes da operação Lixo Zero, que desde o último dia 20 estão percorrendo as ruas do bairro para multar quem joga lixo no chão. Formada por um policial militar, um guarda municipal e um fiscal da Comlurb, uma das equipes mal chegou à esquina da Rua Sete de Setembro com a Avenida Rio Branco e já começou a varredura com o olhar. Encontraram o primeiro “suspeito”: um rapaz engravatado que se encaminhava para a lateral de uma banca de jornal.
— Deve ser funcionário de alguma empresa que desceu para fumar. As pessoas têm o hábito de fumar lendo as notícias dos jornais pendurados nas bancas. Depois, jogam a guimba no chão — comentou o funcionário da Comlurb.
O rapaz de fato acendeu o cigarro e leu as notícias esportivas. Mas, educado, apagou a guimba na placa de metal que fica na embocadura das lixeiras e a jogou lá dentro. O segundo suspeito era uma mulher que saía, com pressa, de uma loja de fast-food da Rua do Ouvidor e amassava o pacote do lanche.
— Perto de lanchonete rende bastante abordagem. As pessoas compram o sanduíche, vão comendo na rua e jogam guardanapos no chão. É batata — ensinou o fiscal, que quase ficou desapontado quando a mulher conseguiu enfiar o papel amassado numa lixeira entupida.
Eram 9h quando a equipe aplicou a primeira multa. Ao observar uma mulher que mexia na bolsa, o guarda municipal fez sinal para os outros dois. Ela pegou um maço de cigarros aberto e virado para baixo — sem querer, deixou cair um cigarro no chão. Mas ignorou o incidente e seguiu seu caminho. A equipe fez a abordagem. Intrigada, ela soltou a desculpa:
— Eu não fiz de propósito, foi sem querer. Eu nunca jogo lixo no chão!
— Mas a senhora viu e não catou. Qual o número do seu CPF, por favor? — indagou o fiscal, emitindo, num palmtop, a boleta com o valor da multa pela infração: R$ 157.
Às 9h40m, um fiscal da equipe responsável pelo cumprimento da Lei de Limpeza Urbana no Largo da Carioca estava intrigado. Minutos antes, tinha abordado uma mulher que fumava na rua. Quando ela deu o último trago, conta ele, tirou o cigarro da boca com os dedos e emendou o gesto num peteleco que jogou a guimba longe.
— Fui multá-la e sabe o que ela me disse? “Mas a graça de fumar é dar um peteleco no final!” — espantou-se o fiscal, dizendo que aquela foi a desculpa mais curiosa que ele já tinha escutado em uma semana de operação.
Tão certo quando o fato de a cidade, em certos locais, parecer uma lixeira a céu aberto é o fato de que todo cidadão abordado pelos fiscais solta uma desculpa, esfarrapada ou não.
Na última segunda-feira, quando a operação entrava na sua segunda semana de funcionamento, a Revista O GLOBO acompanhou durante um turno (das 7h às 15h) o trabalho dos fiscais da operação Lixo Zero para colher o que diziam os multados.
As reações passavam por quatro tipos básicos de desculpas (além daquelas que entram na categoria surreal, como a do tal peteleco): “Eu nunca faço isso”; “Não há lixeira suficiente”; “Não sou do Rio, não estava sabendo desta lei”; “Tanta coisa errada por aí e vocês vão implicar com a guimba do meu cigarro.”
De posse das desculpas mais usadas por quem foi pego em flagrante, geralmente chamadas de “esfarrapadas”, pedimos ao sociólogo e professor de Sociologia da UFRJ Alexandre Werneck que analisasse caso a caso. Werneck acaba de publicar pela editora Record o livro “A desculpa: as circunstâncias e a moral das relações sociais”, o primeiro ensaio brasileiro sobre o tema.
De acordo com estudos clássicos de Filosofia da Linguagem, explica ele, “a desculpa é um dispositivo para dar satisfação aos outros”.
— É um mecanismo corriqueiro da vida social. Nós prestamos conta do que fazemos o tempo todo —afirma Werneck, salientando que em sua tese de doutorado, que deu origem ao livro, o que ele faz é estender essa definição. — Analiso a desculpa como uma prestação de contas na qual se mobiliza uma circunstância específica para justificar aquela situação. Quando você pode usar uma circunstância para dar conta da vida é porque você está num ambiente no qual as pessoas são menos moralistas e mais dispostas a negociar com o outro em sua visão de certo e errado. É o que acontece no caso das pessoas que são multadas jogando lixo no chão. No fundo, elas admitem que fizeram algo errado, mas recusam a responsabilidade pelo que fizeram.
Isso acontece, explica ele, porque em geral partimos do pressuposto de que todas as nossas ações são perfeitas.
— A desculpa é a percepção de que as circunstâncias existem. Funciona assim: “Admito que fiz algo errado, mas algo chamado circunstância maior fez com que eu agisse de uma forma imprevista.” Ou seja: o sujeito está de acordo com a regra, e normalmente a segue. Mas exclusivamente naquele momento, alega que não foi o que aconteceu — ressalta o sociólogo.
Em relação às quatro desculpas mais usadas pelos multados, ele observa:
— No caso do “eu nunca faço isso”, a pessoa usa como circustância uma “alteração de si”. É como se dissesse: seja qual for o estado em que eu estava quando fiz o que fiz, ele é totalmente diferente de quem sou habitualmente. Quando o cidadão alega que “não encontrou lixeira”, ou que “não sabia da lei”, vemos um exemplo do tipo de desculpa “é assim mesmo”. O objeto do imprevisto não está na pessoa, mas na situação. O ambiente é que não oferece recursos para se seguir a regra moral.
Quanto ao último caso, quando a pessoa faz uma crítica embutida na desculpa — “tanta coisa errada e vocês implicando com a minha guimba” —, o sociólogo aprofunda a questão:
— Mais uma vez um movimento de deslocamento da responsabilidade em termos de contexto. Afinal, o Brasil ou o Rio seriam ambientes com problemas demais, o que permitiria criar uma escala de importância segundo a qual a regra moral do lixo é circunstancialmente menos importante do que outras. É um caso curioso, porque ao mesmo tempo em que se demonstra adesão à regra, mostra-se um certo desengajamento dela. A regra seria para ser obedecida, mas seu descumprimento não seria para ser punido.
O sociólogo não alivia a infração, mas lembra que as desculpas usadas não são sinônimo de mentira.
— A desculpa é considerada uma vigarice moral, mas é um operador fundamental da vida social, pois ajuda a manter as regras morais — diz ele.

[Comentário Enzo]
Gostei dessa idéia de multar pessoas que jogam lixo no chão, tem muita gente mal educada, e infelizmente se não for assim, continuam fazendo. A nossa cidade é linda e sem lixo no chão fica ainda mais linda.

SAÚDE E BEM ESTAR - "Falta de Vitamina D"

Edição do dia 31/08/2013
31/08/2013 11h49 - Atualizado em 31/08/2013 11h49
‘É preciso pegar 15 a 20 minutos de sol sem protetor das 10h e 15h’
Doutor Luís Fernando Corrêa explica a importância do banho de sol para a fabricação da vitamina D no organismo humano.
Fernanda Graell - Rio de Janeiro, RJ

Para falar sobre a importância da vitamina D e principalmente, a relação dela com o sol, o Bom Dia Brasil ouviu o comentarista de saúde, doutor Luís Fernando Corrêa.
Na manhã deste sábado, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, muitas famílias passeando com as crianças para aproveitar o sol da manhã.
saiba mais

Bom Dia Brasil - Essa é mesmo a hora certa de se tomar esse sol?
Luís Fernando Corrêa – Infelizmente não. A hora certa do sol para fabricar vitamina D na pele é entre as 10h e 15h, aquela hora que a gente sempre disse que é perigosa. E é perigosa se a exposição for prolongada. A gente precisa de 15 a 20 minutos de exposição durante esse horário, pela angulação dos raios do sol na pele e por outras razões, para produzir a vitamina D o suficiente.

BDBR – Tem que passar filtro solar durante esses 15 a 20 minutos?
LFC – Não. É justamente sem o filtro solar. Passou esses 15 a 20 minutos, aí sim, aplica o filtro solar. Essa é uma das razões que a gente está vendo a insuficiência de vitamina D. A gente fez um ótimo trabalho se protegendo contra o câncer de pele, agora, são necessários 15 a 20 minutos de exposição de braços, pernas e abdômen para fabricar a vitamina D.

BDBR – Para fabricar a vitamina D é só com o sol? Ou pode ser na alimentação também?
LFC – A gente pode até receber na alimentação, mas a quantidade é muito pequena disponível. Então, por exemplo, teríamos que tomar seis copos de leite por dia, todos os dias do ano. É muito complicado. Então, o sol é fundamental para a fabricação na pele da gente.



[Comentário Enzo]

Essa reportagem me chamou atenção, porque as pessoas ultimamente se preocupam mais em não pegar sol e esquecem os benefícios que ele pode trazer. Vamos ficar atentos, dosando a nossa exposição ao sol, utilizando todos seus benefícios.

POLÍTICA - "Manifestações"

Protestos
Manifestação de Black blocks ocupa a avenida Paulista
Manifestantes mascarados interromperam o trânsito na Rua da Consolação, na região central de São Paulo
Um grupo de black blocks bloqueia neste momento um dos sentidos da avenida Paulista, em São Paulo. O protesto começou no Vidauto do Chá, no centro; interrompeu o trânsito na Rua da Consolação e agora segue em direção do bairro do Paraíso. De acordo com a Polícia Militar, a adesão ao protesto arrefeceu em comparação ao início da marcha - dos duzentos que iniciaram a marcha, oitenta permanecem na manifestação.
Nas redes sociais, simpatizantes dos black blocks anunciam que um manifestante foi preso e outros foram atingidos por gás de pimenta lançado pela polícia. A PM não confirmou as informações.  
A manifestação é contra a prisão de três jovens acusados de depredação de patrimônio durante protestos no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira. O grupo admitiu que é responsável por administrar a página "Black Bloc RJ" no Facebook, um dos canais usados para convocar manifestações e defender atos de depredação como forma de manifestação.
O grupo também se manifesta contra a determinação da Justiça, obtida no início da semana pelo Ministério Público, que permite à polícia fluminense exigir a identificação de qualquer mascarado nas ruas. Em um protesto chamado de “Baile de Máscaras”, na Cinelândia, Centro do Rio, na noite de terça-feira, policiais pediram que mascarados mostrassem os rostos e apresentassem documento de identificação. Dois jovens que se recusaram a colaborar foram detidos.

[Comentário Enzo]
O povo brasileiro está cansado de tanta coisa errada que os nossos políticos andam fazendo e a principal delas é a corrupção, que leva a roubalheira, não sobrando dinheiro para a saúde e educação. Há também o conchavo com bandidos, fazendo com que a violência aumente cada vez mais.
Chega! Vamos nos manifestar, mas sem violência.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

CULTURA - "A História da Bienal"

A História da Bienal

Há 30 anos, teve início a história de sucesso da Bienal do Livro Rio: uma celebração à leitura, à cultura e à diversão, reunindo milhares de pessoas, tendo o livro como astro principal.

Dos salões do Hotel Copacabana Palace, em 1983  aos atuais 55 mil metros quadrados do Riocentro, a Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro se transformou não só no mais importante acontecimento editorial do Brasil, como também em um evento literário que mobiliza o país. A cada edição, o evento cultural e empresarial supera expectativas de público, vendas e mídia.

Fonte: Site da Bienal do Livro – WWW.bienaldolivro.com.br

[Comentário Enzo]
Acho importante o maior evento literário do Brasil, acontecer aqui bem pertinho da gente. Hoje em dia com tantos joguinhos eletrônicos, fica difícil manter as crianças lendo livros, então tem que ter sempre um estímulo e a feira é legal, pois, você pode conhecer e interagir, com o autor do livro, aumentando a curiosidade na leitura e quem sabe, você pode se tornar o próprio escritor, falando com seu leitor na próxima Bienal.